Flauta Mágica: 2011

"Vida, já perdoei erros quase imperdoáveis" de Augusto Branco.

Já perdoei erros quase imperdoáveis
tentei substituir pessoas insubstituiveis
e esquecer pessoas inesquecíveis

Já fiz coisas por impulso
Já me desiludi com pessoas que nunca imaginei que me desiludiriam
Mas também já desiludi alguém.

Já abracei para proteger
Já ri quando não devia
Fiz amigos eternos
E amigos que nunca mais vi

Amei e fui amado
Mas também fui rejeitado
Fui amado e não amei

Já gritei e saltei de tanta felicidade
Já vivi de amor e fiz promessas eternas
Mas também me magoei muitas vezes!

Já telefonei só para ouvir uma voz
e apaixonei-me por um sorriso.

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
Tive medo de perder alguem especial
E acabei por perder...

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E tu também não deverias passar!

Bom é lutar com determinação
abraçar a vida com paixão
Perder com classe
e vencer com ousadia

Porque o mundo pertence a quem se atreve

E a vida é muito para ser insignificante!

Nascido entre 20 de Fevereiro a 20 de Março, delicados, envolventes e frequentemente susceptíveis.

Planeta regente: Neptuno (Júpiter é o segundo regente)
Planeta em exaltação: Vénus
Elemento: Água
Qualidade: Mutável
Palavras-chave: : compaixão, fantasia, sensibilidade.

Sonhadores, ingénuos, imaginativos, os Peixes são mestres no espírito de sacrifício, na capacidade de resistir, eternamente, a situações desconfortáveis. Quase que atraem para a sua vida as pessoas mais complicadas e carentes que existem à usa volta. Todos esperam a sua compreensão e dedicação.

Delicados, envolventes e frequentemente susceptíveis, os Peixes têm o hábito de sentir de um modo forte o que se passa à sua volta. Dotados de clarividência, às vezes mediúnicos e quase sempre adivinhos, são atraídos pelo complexo, pelos seres ambíguos, estranhos e confusos.

Dotados de um secreto desejo de se disfarçarem, os Peixes, ao mínimo desequilíbrio, podem entrar em depressão, mas a mínima atenção pode deixá-los eufóricos. Estão sempre prontos a correr em auxílio dos outros, a rodeá-los com a sua simpatia, a fazer por eles os maiores sacrifícios. Os outros esperam dos Peixes a sua habitual dedicação e um ombro para chorarem.

Ele é, por certo, o signo mais sensível do Zodíaco. Aquele que apanha até os estados de espírito ou os humores daqueles que estão ao seu redor.

Com o signo de Peixes estão associadas todas as profissões fundamentadas na devoção e no serviço prestado aos seres humanos ou aos animais que sofrem, que estão segregados: médico, veterinário, enfermeiro, condutor de ambulância, prestador de socorros, assistente social, padre, enfermeiro. Têm, também, uma simbologia próxima deste signo todas as actividades que se relacionam com o mar: marinheiro, pescador, oceanógrafo e ainda as profissões associadas aos pontos mais sensíveis e vulneráveis do signo: manicura, pedicura.

Uma pessoa do signo Peixes com Ascendente em Escorpião tem uma personalidade enigmática, difícil de conhecer. O seu estado de humor tem muitas flutuações. Ora é amável, ora é frio. Contudo, é sociável e conquista facilmente as pessoas. Personalidade atraída pelas ciências ocultas, grande poder de criação. Romantismo e paixões intensas, Natureza afetuosa, inspirada e generosa.

Peixes é um signo de Água, Mutável, governado pelo planeta Netuno e tem como co-regente o planeta Júpiter. Ele encerra em si todas as qualidades, complexidades e contradições dos outros signos do Zodíaco. Peixes é um signo da dualidade, do caos, assim como da espiritualidade, das artes, da humanidade e compaixão.

Peixes é o último signo do Zodíaco. É um signo de Humanidade, sensível aos pensamentos e sentimentos dos outros. Ele finaliza um ciclo e reúne em si todos os conflitos existentes nos signos anteriores, como se representasse uma última etapa na vida que todo ser humano deve aprender a olhar. Sendo o último signo, espera ser o último, ter menos e não ser percebido. Na infância pode ter uma saúde frágil. Em Peixes, entramos em contato com a transcendência, com os sentimentos mais profundos e elevados da essência humana e, ao mesmo tempo, nos deparamos com o caos, a desilusão e a desordem: daí vem sua complexidade.
Sensibilidade, sacrifício e imaginação são suas maiores características. O pisciano é como uma esponja que absorve todas as influências ao redor. Alegram-se pela alegria dos outros e ficam deprimidos se algo de ruim acontece com alguém que conheçam. Pode-se dizer que sejam eles mesmos seus únicos adversários e podem necessitar de períodos de isolamento para acalmar seu espírito. Sua vida consiste, grande parte, em acertar as coisas com a própria alma.
Sua natureza gentil e moderada favorece o hábito de permitir que as coisas fiquem à deriva, o que pode ser extremamente irritante para signos mais práticos. Entretanto, podem ser eficientes e precisos se estiverem atuando na função certa, ou seja, se estiverem conectados com a psique, a espiritualidade ou com a arte. Precisam estar envolvidos em um mundo de sonhos onde possam se esquecer do eu. Se esta tendência puder ser desenvolvida, controlada e bem dirigida, o resultado é uma admirável habilidade dramática, que cria o artista, o poeta, o músico, o pintor.

Sonhadores por excelência, o nativo deste signo é capaz de entregar-se aos devaneios mesmo à luz do dia. De qualquer maneira ele precisa permanecer no mundo da fantasia, pois a realidade é algo incompreensível para ele. Aí vem seu dilema: Ter que viver na realidade e, ao mesmo tempo, sentir-se inadequado a ela.
Desse modo, lidar com o mundo material torna-se desconfortável e, muitas vezes, suas necessidades físicas são colocadas em segundo plano. Geralmente aceitam os danos, em vez de lutar por seus direitos. Precisam aprender a ser mais cuidadosos com os bens e necessidades materiais. Devem exercitar a realidade, pois podem ser facilmente ludibriados já que o caminho do irreal é mais fácil de ser percorrido.
São capazes de perceber as dificuldades na vida das pessoas e se colocar no lugar delas de uma forma ímpar, entrando em consonância com a mesma dor sofrida. São ótimos para curar e aliviar. Podem trabalhar em prol de algo maior que sua individualidade e aceitam fazer qualquer coisa para diminuir a dor das outras pessoas, sem esperar nada em troca.
Quando autênticos, são altruístas, amáveis; sentem compaixão e se sacrificam pelo próximo. Resignação, renúncia, compaixão, humildade, abnegação e redenção são sentimentos encontrados nesse signo. A consciência do signo anseia em sair de si mesmo e se tornar parte de algo maior. Peixes é o signo da dissolução do Ego.
Ninguém é mais volúvel, mutável e ambivalente do que Peixes. Ele é como um camaleão: se disfarça conforme a ocasião, se adapta a qualquer circunstância e adora criar personagens. Assumem personalidades distintas; entre elas encontramos os mais variados perfis: gênios (como Einstein), ladrões, místicos e religiosos (como Madre Teresa), dependentes químicos e artistas. Estas características podem também ser relacionadas com o planeta Netuno, quando este estiver em destaque no Mapa Natal de uma pessoa.
Netuno, ou Poseidon na mitologia Grega, é a representação do Deus dos Oceanos e das vias submarinas da Terra. Ele pode ser um Deus bondoso e calmo, mas pode de repente surgir cheio de cólera, com seu tridente na mão, e se mostrar absolutamente hostil e destruidor. Assim sendo, quando o estoque quase infinito de paciência do pisciano se esgota, fica tão descontroladamente irritado que parece ser impossível acalmá-lo.
Sua linguagem é emocional (artes, espiritualidade e psique). Eles personificam todo o inconsciente humano e desenvolvem a grande capacidade da compreensão. Suas palavras nem sempre conseguem traduzir suas emoções transcendentais e profundas, por isso tem dificuldade de ser compreendido. Peixes sabe “ouvir o silêncio”, sabe “olhar o invisível”, “tocar o intangível” e encontrar a beleza no inóspito.
Também o símbolo do Cristo é associado ao signo de Peixes. Aliás, a Era de Peixes é a Era em que nos encontramos. Ela será substituída pela Era de Aquário (em 2.460 aproximadamente) e no momento estamos vivendo a superposição das duas Eras. A Era de Peixes é a era dos grandes avatares, como Buda, o Cristo, São João Batista, e outros que vieram trazer para a humanidade a mensagem da Era de Peixes, a Era do Sacrifício, a Era do Amor ao Próximo. Se o Amor e a Compaixão Universal são as pedras angulares da mensagem de Cristo, então essa premissa está de acordo com o signo de Peixes. Será que a Humanidade aprendeu essa lição nesses dois mil anos?
Aí está porque o signo de Peixes é tão devotado e se sacrifica tanto pelo outro ser. A chave para compreendê-lo é a palavra "Compaixão". Ele possui uma grande compreensão daquele mistério que diz que ‘dentro de cada homem há um Deus’. Ele vê em cada ser humano a pequena parcela Divina que ali reside e por esta razão ele perdoa sempre.
No seu lado negativo pode carecer de segurança, perseverança, disciplina e continuidade. Pode ser dependente, tender à depressão e ter pouca iniciativa, ou ainda se achar sempre vítima das circunstâncias. Por esta razão permanece passivo e espera que, do Céu, lhe venha uma ajuda providencial. Os piscianos devem aprender a não encarar as coisas com fatalismo e a evitar os exageros. Podem se achar incompreendidos, injustiçados, desanimados, marginalizados e depressivos. Todos os tipos de dependências ou alternativas de fuga estão relacionados a esse signo: desde drogas, bebidas, fumo à autocomiseração (suicídio). Precisam de um ambiente positivo nas suas vidas, já que são vulneráveis à energia do ambiente e ao pensamento das pessoas.
É um signo dual e transferencial por isso passa conflitos e deposita esperanças em outras pessoas; acredita pouco em suas potencialidades. Na mitologia esse dilema é representado por um par de peixes, unidos por um cordão, que nadam em direção contrária, um no sentido do inconsciente, e o outro no sentido do consciente. Entretanto, o Astrólogo Robert Hand observou que, astronomicamente, esses peixes não estão em direções opostas como sempre se acreditou. Há um peixe do Leste que “nada” para cima, em direção ao céu, enquanto o peixe do Oeste “nada” ao longo do horizonte. Podemos concluir que um dos peixes busca iluminação espiritual, enquanto o outro se preocupa com o lado material. Peixes é a confluência destas tendências contrárias. O objetivo primordial é manter o equilíbrio entre esses “dois peixes”, para que sigam “nadando” saudáveis, energéticos e em contato com seus processos. Quando se conscientizam de seu valor, podem tornar-se focos de luz e abnegação que modificam as pessoas pela força do exemplo.