GERAR…
novembro 22, 2012 por Bianca Giafferis
No momento da fecundação quando um ser humano começa a existir, a nutrição tem início. Este período do desenvolvimento, quando as coisas podem ser definitivamente certas ou erradas é de vital importância, e a Nutrição pode exercer uma profunda influência que se estende por toda a vida.
Para as mães que desejam ter filhos saudáveis é preciso preparar o seu organismo para a gestação, através do resgate de bons hábitos alimentares, respeitando os processos naturais e atendendo as necessidades nutricionais do organismo.
A alimentação da gestante consiste em alimentos frescos e naturais do reino vegetal: frutas, legumes, verduras, cereais integrais, oleaginosas, leguminosas, ervas, chás, sucos naturais e leites vegetais.
Os alimentos devem ter a melhor qualidade integral e orgânica possível para minimizar o contato do bebê com os xenobióticos provenientes da alimentação de origem animal, industrializada e convencional.
As leguminosas, os cerais integrais (aveia, quinoa, arroz integral, alpiste…), milho não transgênico, levedo de cerveja, gergelim ou tahine, linhaça, frutas cítricas, frutas secas, melado, açaí, raízes, folhas verde escuro, principalmente couve, repolho, brócolis e couve-de-bruxelas, são alimentos essencias que devem ser consumidos diariamente por gestantes e mulheres que desejam engravidar.
A tecnologia trouxe a praticidade dos alimentos industrializados e processados, que infelizmente são os mais consumidos na sociedade moderna. São alimentos pouco nutritivos, desenvolvidos para oferecer sabores intensos, que oferecem prazer fugaz e criam uma dependência, cuja vitalidade foi destruída por processos físicos de refinação, conservação e adição de substâncias químicas: acidulantes, corantes, conservantes, aromatizantes, gordura vegetal hidrogenada, gordura Trans, glutamato monossódico, hormônios…, presentes em todos os alimentos de origem animal, temperos industrializados, nos alimentos de pacotes, enlatados e embutidos.
Esses alimentos intoxicam o organismo, viciam o cérebro e o paladar, dificultam a digestão, bloqueiam a absorção e a eliminação, enfraquecem o sistema imunológico, abrem portas para as famosas doenças da sociedade moderna.
As mulheres que têm hábito de consumir alimentos industrializados e processados e que desejam ou já estão gestando, podem encontrar um caminho de alimentação mais natural de forma que seu organismo obtenha os nutrientes necessários para gerar um filho saudável, afinal, mães saudáveis têm filhos saudáveis!
ALIMENTAÇÃO DA GESTANTE E LACTANTE
Publicado em Gestante e Lactante em setembro 18, 2012 |
O ideal para que as mães tenham filhos saudáveis será a preparação do seu organismo para a gestação, através do resgate de hábitos alimentares saudáveis necessários para uma fase crítica no ponto de vista nutricional, visto que existe toda uma reconfiguração do organismo, dependendo de uma nutrição celular adequada, para a construção de uma nova vida.
A alimentação saudável da mãe, um aleitamento materno exclusivo até os seis meses e uma introdução correta de alimentos irão garantir ao bebê um adequado crescimento e desenvolvimento de todos os seus órgãos e sistemas, otimizando o funcionamento físico, mental e emocional que poderá ser mantido pelo resto da vida, prevenindo doenças crônicas não transmissíveis.
Da concepção até a amamentação, o bebê é totalmente dependente da mãe para sua nutrição e consequente crescimento e desenvolvimento. O feto se nutre através da placenta, portanto tudo o que a gestante ingere e inala (comida, bebida, aditivos químicos, tintura, esmalte, drogas, fumo, medicamentos e suplementos) irá afetar diretamente o desenvolvimento do bebê.
O hábito alimentar da mãe, ainda na gestação, será importante para a criança aceitar novos sabores e odores que serão oferecidos no momento da introdução de alimentos, o desenvolvimento do paladar e olfato são transmitidos pela placenta.
O peso que a gestante ganha naturalmente representa o bebê, a placenta, o líquido amniótico, o aumento dos seios e o volume sanguíneo.
Uma mulher com sobrepeso não deve seguir dietas durante a gravidez e no período da lactação, mas sim aumentar a frequência do exercício físico e focar o equilíbrio emocional para trabalhar a ansiedade que frequentemente acompanha tal estado.
Mulheres jovens tendem a ganhar mais peso do que as mais velhas, as primigestas mais do que plurigestas e mulheres magras mais do que as obesas. Uma gestante equilibrada em seu estado geral de saúde vai escolher, instintivamente, suas necessidades quantitativas.
Durante o primeiro trimestre há um pequeno ganho de peso, que aumenta no segundo e tende a se equilibrar no terceiro trimestre. O padrão do ganho mensal é em média 1kg por mês. Ingerir alimentos saudáveis a cada duas horas e meia em média, com qualidade e quantidade adequada por refeição, vai garantir um ganho de peso esperado para uma gestação saudável, com a utilização adequada dos nutrientes.
O ganho de peso satisfatório, é aquele que menos se associa à efeitos negativos sobre a mãe, o bebê, o parto, o pós-parto e a vida futura.
O estado nutricional da mãe anterior à concepção é importante e fatores genéticos, biológicos, socioeconômicos e psicológicos também estão envolvidos na qualidade da gestação. Muitas mudanças físicas e bioquímicas ocorrem na gravidez normal: aumento do volume sanguíneo; redução na concentração de hemoglobina e da albumina plasmática; excreção de aminoácidos e folatos pela urina; retenção hídrica (edema) e mudanças nas funções cardíaca e pulmonar; aumento do tamanho da glândula tireoide devido à perda de iodo pela urina; depressão funcional do estômago por causa da secreção reduzida do ácido clorídrico; redução da motilidade intestinal (com consequente tendência à constipação); aumento do apetite e da sede; ocorrência de náusea matinal, desejos ou aversões aos alimentos.
O baixo peso do recém-nascido e as taxas de mortalidade estão associados a diversos fatores: imaturidade biológica do feto, uso de fumo por parte da gestante, baixo peso gestacional, baixa estatura, doença crônica ou mau estado nutricional da mãe e ansiedade ou estresse durante a gravidez.
NO ÚLTIMO MÊS DE GESTAÇÃO
Publicado em Gestante e Lactante em setembro 18, 2012 |
No nono mês de gestação, retirar leite bovino e derivados da Alimentação para evitar as cólicas no bebê.
Aumentar o consumo dos alimentos ricos em proteína e cálcio: leguminosas (feijões, grão-de-bico, lentilha, ervilha), oleaginosas (sementes de linhaça e gergelim, castanhas, nozes, tahine, pasta de amendoim…), aveia, folhas verde-escuro, brócolis, couve, repolho e arroz integral.
GESTAÇÃO DE 15 MESES
Publicado em Gestante e Lactante em setembro 18, 2012 |
O bebê continua seu processo de gestação pelo menos 6 meses após seu nascimento.
Nesta fase ele desenvolve defesas imunológicas através do leite materno, é como um cordão umbilical que fosse conectado várias vezes ao dia, onde através dele o bebê continua recebendo os nutrientes para prosseguir seu desenvolvimento.
Esta fase externa da gestação, será determinante para o resto da vida do Bebê.
Não existe um substituto do Leite Materno.
ALEITAMENTO MATERNO, O ALIMENTO PERFEITO
Publicado em Gestante e Lactante, Nutri Maternagem em setembro 18, 2012 |
O leite humano é altamente nutritivo com propriedades imunológicas e para desenvolvimento e crescimento do bebê.
É um líquido rico em gorduras, proteínas, carboidratos, minerais, vitaminas, enzimas, anticorpos, imunoglobulinas que protegem contra várias doenças, prevenindo alergias e intolerâncias. Acelera a maturação intestinal.
É composto por: 87% água, sendo que 13% restante poderosa combinação de micronutrientes.
O leite materno é modificado de acordo com as necessidades nutricionais e imunológicas do lactente.
COMPOSIÇÕES DO LEITE MATERNO
Leite inicial: menor teor de gordura
Leite posterior: maior teor de gordura que da mais saciedade
Colostro: 1 a 7 dias após o parto – Proteínas, vitaminas, minerais e imunoglobulinas. Laxativo, rico vitamina A
Leite de transição: até a terceira semana
Leite maduro: a partir de 21 dias – rico em carboidrato e gordura.
Possui variações que refletem a alimentação materna e flutuações hormonais.
INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA BEBÊ
Publicado em Alimentação Complementar do Bebê, Nutri Maternagem em setembro 16, 2012 |
Os pais devem perceber a criança como uma grande possibilidade de auto-educação. É preciso primeiro mudar os hábitos alimentares dos adultos, só assim será verdadeiro para elas…
Comer para qualquer Bebê é continuação do peito, no prato, na panela e no fogão. Paciência, paciência e Amor…
Os Bebês quando respeitados desenvolvem Boa Saúde, lhes oferecer opções saudáveis e deixar seu filho sozinho aprender é a melhor medida.
Os bebês que são amamentados aceitam melhor a introdução de alimentos, que deve ser a continuação de um ato de afetividade.
É um período delicado para o bebê, os pais e cuidadores devem ter paciência e consciência da importância desta nova fase de desenvolvimento.
Flexibilidade, tranquilidade e confiança por parte dos adultos são qualidades essenciais durante a introdução dos alimentos e fundamentais para aquisição de hábitos alimentares saudáveis pelas crianças.
A introdução de alimentos deve ser após o sexto mês pois ocorre a maturidade neurológica para deglutir alimentos sólidos, o bebê já sustenta a cabeça, aparece os primeiros dentes, ocorre o desenvolvimento do paladar e maturação fisiológica.
Introduzir um alimento de cada vez e observar durante 3 dias para ver se ocorre alguma reação.
Não misturar muitos alimentos de uma só vez.
Variar os alimentos entre as refeições.
Se a criança não quiser comer, retirar o alimento, sem traumas ou discussões e reapresentá-lo um pouco mais tarde. É importante que a criança sinta um pouco de fome para compreender que é hora de comer.
Fazer as refeições em ambiente calmo, longe de televisão, computador e agitação…
INTRODUÇÃO PRECOCE DE ALIMENTOS E O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Publicado em Alimentação Complementar do Bebê, Nutri Maternagem em setembro 16, 2012 |
As alterações funcionais e fisiológicas do bebê até seis meses, são naturalmente dependentes do leite materno para a sua maturação e preparo para o recebimento da alimentação, sem desenvolver respostas alérgicas ou de intolerância aos alimentos. O bebê possui imaturidade renal, hepática e do sistema imunológico; a microbiota intestinal está em formação…
A Introdução precoce de alimentos leva à inflamação da mucosa intestinal e a má absorção de nutrientes, que desencadeia sobrecarga imunológica e hepática, com carência de nutrientes necessários para a formação do sistema imunológico. Desenvolvendo a manifestação alérgica, ocorrendo a formação de anticorpos de memória e sensibilizando a criança para sempre.
Manifestação alérgica através de processos inflamatórios: otite, bronquite, dermatite, esofagite de refluxo, colite, gastroenterite eosinofílica, alteração do sono, constipação… esses sintomas são controlados com antibióticos, digestivos, antiácidos, corticoides, antiinflamatórios, não modificando a causa dos mesmos, formando um circulo vicioso e desencadeando as DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS.
A introdução incorreta de alimentos é um dos aspectos relacionados à aceleração da infância!!
FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES
Publicado em Alimentação Complementar do Bebê, Nutri Maternagem em setembro 16, 2012 |
Os sabores e aromas de alimentos consumido pela mãe são transmitidos para o bebê durante e gestação e através do leite materno, os dois primeiros anos de vida são como uma continuação da condição fetal…
Os pais são responsáveis pela qualidade do alimento que é oferecido ao bebê, o comportamento alimentar deles reflete no comportamento alimentar da criança, que não nasce com preferência alimentar.
É natural a rejeição de sabores e texturas (caretas), isso não quer dizer que a criança não “gostou” daquele alimento, apenas é “diferente”. Deve oferecer de 10 a 15 vezes para aceitação real do mesmo.
ALIMENTOS ORGÂNICOS X CONVENCIONAL
Publicado em Alimentação Complementar do Bebê, Nutri Maternagem, Orgânicos em setembro 16, 2012 |
Os alimentos devem ter a melhor qualidade integral e orgânica possível para minimizar o contato da criança com os xenobióticos provenientes da alimentação industrializada de origem convencional.
Alimentos orgânicos apresentam melhor valor nutricional, contém mais vitaminas, minerais, aminoácidos, fitoquímicos…
Quando não for possível optar por alimentos orgânicos de preferência por alimentos da época pois tem menos agrotóxicos.
Evitar ao máximo os seguintes alimentos convencionais: morango, maçã, melão, pêra, batata inglesa, pimentões, alface, tomate, cenoura, couve, ovos…
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